Elisa é uma mulher sonhadora, vive cercada de barulhos - a começar pelo cinema que fica embaixo de seu apartamento alugado- mesmo não emitindo nenhum som. Elisa é muda, mas isso nunca calou sua alma e seu coração inocente.
Após uma terrível busca pelo deus Brânquia na floresta amazônica, o militar Strickland retorna para a América com o recurso - o espécime raro o qual ele chama de deus brânquia- e com algumas perturbações mentais que podem abalar sua família.
O recurso é levado para a Occan, onde pretendem fazer diversas experiências. Mesmo esgotado, ferido e longe de sua casa, o espécime encontra alguém que faz seu coração bater mais forte: Elisa, que trabalha como zeladora no laboratório.
Elisa se identifica muito com a criatura e percebe que não pode deixar que ela fique lá para morrer, ela precisa da ajuda de seus dois melhores amigos Giles - um pintor "raiz" que sempre tenta esconder alguns números de sua idade- e Zelda - uma mulher cheia de vontade e determinação, também sua parceira na Occan- para livrar o devoniano de um terrível destino nas mãos do militar.
O livro "A forma da Água" traz muitos ensinamentos, sobretudo ética e amor. O que eu mais gostei nele foi, definitivamente, parte do cenário brasileiro, nossa fauna, nossa flora, nosso povo e nossas lendas. Gostei muito também pois o autor faz questão de mostrar o lado bom e o ruim do ser humano e que nem sempre o monstro é o que tem a aparência diferente.
Ainda não vi o filme, mesmo estando louca para ver -verei assim que possível.
Espero que tenham gostado da resenha, vale muito a pena ler!
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